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Oriente Médio

Trump decidirá em até 2 semanas se entrará no conflito com Irã

Segunda a Casa Branca, presidente ainda acredita em solução diplomática

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Segundo porta-voz, EUA tem interesse em solução diplomática, mas não tem medo de usar força
Segundo porta-voz, EUA tem interesse em solução diplomática, mas não tem medo de usar força | Foto: Alex Brandon / AP

A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nessa quinta-feira (19) que o presidente dos EUA, Donald Trump, tomará uma decisão nas “próximas duas semanas” sobre uma eventual entrada do país na guerra entre Israel e Irã. Em coletiva de imprensa, Leavitt frisou que Trump “ainda acredita em uma solução diplomática para a crise Israel-Irã” e que o caminho do diálogo segue sendo considerado por Washington.

Segundo ela, “o enviado dos EUA, Steve Witkoff, tem mantido contato com o Irã, e a troca de comunicações continua”, o que mantém aberta a possibilidade de retomada das negociações. “Trump acha que o Irã pode voltar à mesa de negociações em um futuro próximo”, disse Leavitt, acrescentando que o republicano está “sempre interessado em uma solução diplomática, mas não tem medo de usar força” se for preciso.

A porta-voz ressaltou, no entanto, que qualquer eventual acordo com Teerã não pode permitir o enriquecimento de urânio. Em tom mais grave, Leavitt declarou que “é um fato que o Irã nunca esteve tão perto de uma arma nuclear”, e alertou que o país persa “pode e deve fazer um acordo ou então enfrentará graves consequências”. Para ela, o Irã está em uma posição “vulnerável”

Sobre movimentações internacionais, Leavitt disse que não há sinais de que a China esteja se envolvendo militarmente no Irã. Ainda assim, os EUA seguem monitorando o cenário, especialmente diante da reunião prevista entre autoridades iranianas e europeias nesta sexta-feira (20). “Vamos ver como será.”

Ao ser questionada sobre os preços do petróleo, Leavitt mencionou que Trump monitora “de perto” os valores e que está “avaliando diversos fatores”, sem dar detalhes.

HOSPITAL

Um míssil iraniano atingiu o principal hospital no sul de Israel na manhã de ontem, ferindo pessoas e causando “danos extensos”, segundo a unidade médica. A mídia israelense exibiu imagens de janelas quebradas e fumaça preta intensa no local.

Outro míssil atingiu um edifício alto e vários outros prédios residenciais em pelo menos dois locais perto de Tel-Aviv.

Pelo menos 40 pessoas ficaram feridas nos ataques, de acordo com o serviço de resgate israelense.

Enquanto isso, Israel realizou ataques ao reator de água pesada de Arak, no Irã, em seu mais recente ataque ao programa nuclear do país, no sétimo dia de um conflito que começou com uma onda surpresa de ataques aéreos israelenses visando instalações militares, autoridades superiores e cientistas nucleares.

O Centro Médico Soroka, atingido pelo míssil, tem mais de mil leitos e fornece serviços para aproximadamente 1 milhão de moradores do sul de Israel.

Um comunicado do hospital informou que várias partes do centro médico foram danificadas e que o pronto-socorro estava atendendo a vários feridos leves. O hospital foi fechado para novos pacientes, exceto para casos com risco de morte.

O primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu condenou o ataque e prometeu uma resposta, dizendo: “Exigiremos o preço total dos tiranos em Teerã.”

O Irã disparou centenas de mísseis e drones contra Israel, embora a maioria tenha sido abatida pelas defesas aéreas multiníveis de Israel, que detectam disparos e abatem mísseis que se dirigem a centros populacionais e infraestruturas críticas. Mas autoridades israelenses reconhecem que essa defesa é imperfeita.

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