Tensão
Em meio às guerras

Não bastasse já termos atravessado um duro período de perdas, durante a infeliz Pandemia que assolou o Mundo, em 2020, estamos agora presenciando um indesejável cenário, com alguns países insistindo em manter o superego em alta, mesmo que isso venha a custar mais e mais vidas humanas perdidas.
Em meio à declarada guerra entre Rússia e Ucrânia, Israel e Irã aparecem no plano das nações que também não desejam paz, agora contando com a adesão dos Estados Unidos da América.
Depois de duas guerras mundiais, muito se especula sobre a possibilidade de um novo conflito bélico eclodir, embora ligeiramente essa hipótese seja descartada, quando se leva em consideração o logo período que nos separa do final da última Grande Guerra, há 80 anos.
De toda forma, não se pode esperar muito, em termos de humanidade, quando o assunto é belicosidade, especialmente porque a maldade é inerente à espécie humana.
Caso um novo cenário indesejável de guerra venha a ocorrer no Planeta, as perdas humanas e materiais serão praticamente irrecuperáveis, considerando que outros males, também catastróficos, já dizimam, diariamente, incontáveis vidas, a exemplo da fome, dos desastres ambientais e das várias doenças que parece nunca terem fim, ou ao menos, redução.
Inevitavelmente, embora nosso espírito humano se revista da necessária empatia e se condoa pelas pessoas que são alvo dos ataques bélicos entre outros países, é natural que haja uma preocupação mais imediata com o que pode acontecer ao Brasil e à nossa população.
Embora a Constituição da República Federativa do Brasil estampe, no Artigo 4º, entre os princípios adotados pelo País nas relações internacionais, entre outros, a defesa da paz e a solução pacífica dos conflitos, existe a possibilidade de eventual ingresso, seja por adesão voluntária; seja de forma compulsória, em caso de defesa da soberania nacional. Daí, caberá uma reflexão acerca das nossas reais condições de envolvimento em uma guerra, depois de tanto amadurecimento e preservação da paz inter e externamente.
Estaríamos preparados para um eventual enfrentamento bélico, seja na condição de aliado, de opositor ou em qualquer posição de enfrentamento?