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quinta-feira, 26/06/2025 | Ano | Nº 5997
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O mundo vive um preocupante retrocesso em uma das conquistas mais valiosas da saúde pública: a vacinação infantil. Segundo estudo publicado na renomada revista The Lancet, a cobertura vacinal contra doenças graves está diminuindo em escala global, atingindo até mesmo países ricos como Estados Unidos e membros da União Europeia.

A queda é atribuída ao agravamento das desigualdades sociais, às interrupções causadas pela pandemia de Covid-19 e, sobretudo, à crescente onda de desinformação sobre os efeitos das vacinas.

As consequências já são visíveis. Em 2024, a Europa registrou quase dez vezes mais casos de sarampo do que no ano anterior. Nos EUA, os números também dispararam. Doenças como poliomielite, tuberculose e difteria também voltam a rondar populações que antes estavam protegidas.

A vacinação infantil de rotina é uma das estratégias mais eficazes e econômicas para salvar vidas, e o Brasil é um dos países mais avançados em termos de cobertura vacinal.

Reverter essa redução exige ações urgentes: campanhas massivas de informação baseadas em ciência, combate ativo à desinformação nas redes sociais, ampliação do acesso à vacinação em regiões vulneráveis e a reconstrução da confiança pública nas instituições de saúde.

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