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Abates de bovinos, suínos e frangos têm melhor primeiro trimestre da série histórica

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O primeiro trimestre de 2025 registrou o melhor desempenho da série histórica no abate de bovinos, suínos e frangos no Brasil. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o país manteve crescimento no setor, tanto no mercado interno quanto nas exportações.

Entre janeiro e março, foram abatidos 9,87 milhões de cabeças de bovinos, o que representa um aumento de 4,6% em relação ao mesmo período de 2024 e alta de 1,9% na comparação com o último trimestre do ano passado.

O abate de suínos também registrou crescimento, com 14,33 milhões de cabeças, número 1,6% superior ao do primeiro trimestre de 2024. Já em relação ao quarto trimestre do ano passado, houve uma leve queda de 0,8%.

Na avicultura, o país alcançou a marca de 1,64 bilhão de frangos abatidos, crescimento de 2,3% na comparação anual e aumento de 1,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

O mês de janeiro foi o de maior atividade no abate de bovinos, com 3,35 milhões de cabeças, alta de 4,8% frente ao mesmo mês de 2024.

O levantamento mostra também que o abate de fêmeas bovinas cresceu 11,3% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, mantendo a tendência observada desde 2022. Segundo a gerente da pesquisa, Ângela Lordão, esse movimento reflete a menor atratividade na atividade de cria, com queda no preço do bezerro e demanda crescente por carne de maior qualidade, especialmente de novilhas, que são fêmeas jovens.

“É uma preferência do mercado internacional por animais mais jovens, que produzem uma carne premium, além da pressão interna, que também favorece esse tipo de consumo”, explicou a gerente.

As exportações de carnes bovina e suína registraram o melhor resultado da história para um primeiro trimestre. No caso do frango, foi o melhor desempenho da série histórica em qualquer trimestre.

“O Brasil segue produzindo bastante carne, atendendo tanto a demanda interna quanto uma demanda externa muito aquecida. Destacam-se as compras feitas pela China e pelos Estados Unidos, que ampliaram as aquisições do produto brasileiro”, ressaltou Ângela Lordão.

Produção brasileira atende tanto à demanda interna quanto às externas, que têm aumentado
Produção brasileira atende tanto à demanda interna quanto às externas, que têm aumentado | Foto: Divulgação

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